
Avó Meida
São muitas as recordações
Que sabem bem relembrar
Trazem boas vibrações
E é dia de as celebrar
Diáriamente não dispensava
A sua ginástica matinal
Dificilmente a acompanhava
Neste tão extenuante ritual
Gostava do tomar o café
De cevada e com açúcar
Era uma pessoa de fé
E gostava muito de rezar
Fazia as melhores filhós
Que alguma vez comi
E aqui entre nós
A falta que lhes senti....!
Sempre prestável e atenciosa
Não deixava ninguém por acudir
Era de uma dedicação preciosa
E todos sabiam a quem ir
Sempre viveu para a família
A sua casa era o ninho
Era ela, o elo que A unia
Tratava todos com muito carinho
Gostava de costurar
De bordar e tricotar
Bem me tentou ensinar
Até a paciência lhe faltar....
Cozinheira de mão cheia
Fazia tudo com amor
Do pequeno almoço à ceia
Ficava tudo um primor
Nunca vou esquecer
Do bem que me fazia
Ajudou-me a crescer
Com muita sabedoria
As saudades não desaparecem
Mas podem ser suavizadas
Pessoas assim não se esquecem
E devem ser sempre homenageadas
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